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TOP - BILHETERIA

 

 

 

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5. Guerra Mundial Z

  

 

 

6. Truque de Mestre

 



7. Universidade Monstros

 

 

8. Turbo

 



9. Todo mundo em pânico 5

 



10. Os Amantes Passageiros

 

 

 


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Crítica - X-Men: Primeira Classe

 

     Em 2006, a trilogia X-Men, dirigida por Bryan Singer e Brett Ratner, havia terminado e o "Confronto Final" foi confuso, procupado com o excesso de personagens e efeitos, mas garantiu excelentes bilheterias. Entretanto, uma franquia vasta como essa não abandou definitivamente as telonas - vide o lançamento de Origens: Wolverine, história solo com o misterioso anti-herói.

     Convocado para a direção do novo filme desses mutantes, Matthew Vaughn não decepciona e mostra um empolgante roteiro, diálogos coerentes, efeitos especiais/sonoros corretamente aplicados e atuações boas de McAvoy e Fassbender (que dramatizaram Xavier e o vingativo Erik, respectivamente). Portanto, não há melhor subtítulo para essa edição da saga - o mais novo filme dos superpoderosos Marvel nos proporciona entretenimento de primeira.
 

X-MEN: PRIMEIRA CLASSE

 

Mutantes de primeira

 

 

            Nas cenas iniciais de PC, somos levados a um Campo de Concentração Polonês e vemos o drama do garoto Erik, cuja mãe havia sido feita prisioneira pelos nazi-fascistas (vale notar que são as cenas do primeiro filme), enquanto Charles Xavier, ainda criança, desfrutava dos bens de sua família britânica e desenvolvia dons telepáticos. Não tardou para que um dos líderes do Campo, Sebastian Shaw (também mutante), notasse as habilidades do pequeno judeu quanto a atração de metais e, para despertá-las completamente, assassinou a mãe do garoto, fazendo crescer nele um desejo incansável de vingança.
     As décadas se passaram e os conflitos hegemônicos entre EUA e URSS estourava no cenário mundial; quando a CIA, através da agente Moira, percebe que seres meta-humanos (liderados pelo próprio Shaw) estavam planejando uma Terceira Grande Guerra por meio do holocausto nuclear aliados a Rússia, ela procura o especialista em mutações genéticas de Oxford, o professor Xavier. Este se vê obrigado a formar um grupo de heróis com superpoderes para combater a ameaça e, ao lado do já crescido Erik, inicia a convocação dos futuros X-Men.
     A história principal, com exceção dos clichês, é rica em subtramas, carismática e empolgante. Os roteiristas conseguem inserir, de forma sutil, fatos históricos que são justificados através da ficção mutante, como a "Crise dos Mísseis" em Cuba (consequência de uma manipulação telepática, nessa versão). Todavia, há carência de elementos subjetivos, que emocionem o espectador, além de somente entretenimento. E um ótimo entretenimento: boas sequências e trilha sonora combinando com efeitos especiais adequados.
     Logo, Primeira Classe é a consagração de Matthew Vaughn como novo diretor de blockbusters, mostrando que ele tem potencial para mais longas dessa e de outras sagas, eventualmente.
     Matthew tem carreira recente e havia dirigido filmes de sucesso menor ("Stardust" e "Kick-Ass: Quebrando Tudo", por exemplo); dessa vez, contudo, ele mostra uma notável característica como cineasta hollyhoodiano: fazer ressurgir a franquia através de um longa cujo sucesso (por parte do público e também da produção) não era muito acreditado. Havia pouca aposta para esse X-Men, talvez porque a ideia de uma edição sem os personagens pelos quais o grupo mutante é conhecido (Wolverine, Ciclope, Vampira, etc) estivesse relacionada com fracasso de bilheteria.
     A direção, em contrapartida, se inspirando no sucesso de "Batman Begins" para recontar a mitologia dos heróis, conseguiu realizar uma ligação com a antiga trilogia, evidente no término de PC - que faz deixa não-inconclusiva para continuação.
 
 

 
 
Considerações Finais
 
 
 
     Os X-Men voltam imponentes para as telonas em um filme não muito apostado, que, pelas mãos de Matthew Vaughn, mostra-se divertido e empolgante, com várias subtramas e inserções de fatos históricos em meio à luta mutante, evidenciando que o ser humano é capaz de superar conflitos pelo poder quando este, em seu todo, é ameaçado; fora os clichês e carência de elementos subjetivos na trama, a diversão e entretimento são de primeira classe. Sem dúvida, a franquia ressurge através de Vaughn - que reconta, de modo distinto, a origem dos superpoderosos MARVEL.
 
 
Crítica de Murillo Jaf