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Crítica - Transformers 3D: O Lado Oculto da Lua


 

 

     Nesse ano, as continuações de famosas franquias ou reboots somam números significativos no cenário hollyhoodiano. X-Men - Primeira Classe retornou as origens dos mutantes e usou de fatos históricospara complementar a trama. E deu certo. Inicialmente sem muita aposta, já pode ganhar uma segunda edição.

     A saga Transformers - megasucesso, principalmente no Brasil - após o segundo longa (que o próprio Michael Bay admitiu ter sido um péssimo trabalho) é totalmente o contrário. Milhões investidos nos efeitos especiais, agora 3D. Completa aposta do estúdio. E não inutilmente - o Lado Oculto da Lua é a maior bilheteria de 2011 com todos os tiros, explosões e alienígenas. Spielberg realiza seu sonho: utiliza os robôs grandalhões numa invasão completa do mundo, no estilo Independence Day.
 
     E a guerra Autobot-Decepticon não se restringe a uma só região (como nos outros dois filmes)  - toda a população da Terra agora sabe da existência extraterrestre. Os seres robóticos ruins, por sua vez, laçam um ataque massivo contra o planeta, jogando suas naves e aniquilando nossas maiores cidades.
 
     Portanto, o novo Transformers é recheado de surpreendentes efeitos - sonoros e visuais; cumpre seu objetivo: fechar a marcante trilogia dos carros que viram máquinas falantes. E o faz de maneira gloriosa - uma clássica experiência tridimensional.
 

 

TRANSFORMERS
 
O LADO OCULTO DA LUA

 

 

 

Fascínio Tridimensional

 

     Michael Bay, pela terceira vez diretor da franquia, se mostra especialista nos momentos de ação. Com apoio financeiro da produção executiva - novamente assinada por Spielberg - que, por sua vez, utiliza os efeitos da ILM Lucasfilm, apresenta quarenta minutos de sequências clímax recheadas com barulhos de tiros, estilhaços voando para todos os lados, engrenagens sendo amassadas durante conflitos mano-a-mano dos robôs.

 

     Se em algumas cenas de A Vingança dos Derrotados vimos excesso de guerra e barulho, O Lado Oculto da Lua ficará marcado justamente por seus minutos consecutivos de combate. Michael, no entanto, não consegue corrigir alguns erros que também são constatados no segundo longa - vários erros de continuidade, por exemplo. No entanto, ao contrário de TF2, podemos ver claramente quais são os robôs  envolvidos no calor das batalhas, estas acompanhados por ótimos efeitos sonoros - que realçam até os mais peculiares sons.

 

     É claro, não sentiriamos tamanho impacto se essas mesmas sequências não fossem decoradas pela trilha do (sempre excepcional) Hans Zimmer - compositor este que vem se consagrando desde seus trabalhos com Christopher Nolan em O Cavaleiro das Trevas e A Origem.
 
     Zimmer mais uma vez faz parte da equipe que orquestra o fundo da trama - a qual começa em Cybertron, planeta natal de Autobots e Decepticons; estes deflagravam um duelo pelo controle do planeta, quando o líder Autoboot - Sentinel Prime - foge com sua nave e pousa centenas de anos-luz distante: no lado escuro de nossa Lua; ele trazia pilares capazes de abrir um imenso portal no espaço. Anos depois, os astronautas norte-americanos pisam no solo lunar e descobrem a espaçonave. Porém, uma invasão Decepticon estava sendo magistralmente preparada, e nem Optimus e seus aliados podiam prever tal ataque.
 
 
     Enquanto nosso destino está ameaçado, o jovem Sam (cujo sobrenome nenhum personagem é capaz de pronunciar) agora se depara com a vida de um verdadeiro herói - apesar de salvar a humanidade duas vezes, é o mesmo derrotado de sempre e luta para conseguir emprego. Mas com nova namorada, Charlie.
 
     Nas palavras da Sra. Witwicky, outra namorada gostosa. A primeira - Mikaela - parece ter brigado com Michael Bay que nem Megan Fox. Seu nome não é falado e, nas poucas vezes quando citada, parece ser qualquer figurante - apesar de ter acompanhado em pessoa duas vezes um quase-apocalipse e declarado abertamente estar apaixonada por Sam.
 
     Contudo, a paixão acabou (às vontades do todo-poderso Bay) repetinamente; assim como a conclusão do filme, óbvia e sem muita emoção, apresentando uma situação de provável casamento entre os protagonistas. Isso, é claro, se Rosie Huntigton-Whiteley não tiver o mesmo triste fim de sua predecessora. Mais irônico impossível. Aliás, possível é uma palavra desconhecida aqui: o céu é o limite para a produção de TF3 com suas cenas explosivas que nos deixam boquiabertos.
 
     Tela grande, som no máximo, óculos 3D: só de que precisamos pra assistir a Lado Oculto da Lua: para os fãs imperdível; aos não-fãs recomendado como inesquecível experiência cinematográfica.
 
 
 
Considerações Finais
 
 
 
     Steven Spielberg aproveita a chance de sua primeira produção em 3D e convoca Michael Bay para novamente dirigir um longa Transformers; dessa vez sem Megan Fox - substituída pela novata Rosie Huntington-Whiteley como nova namorada de Sam Whitwick - e com milhões investidos na melhor tecnologia 3D, resultando em quase quarenta minutos de excelentes sequências de ação e tiroteio.
 
     Entretanto, Bay não consegue consertar sua mania de erros de continuidade e faz uma conclusão rápida para a trilogia após um imenso clímax. Todavia, o roteiro é bem trabalhado, cheio de reviravoltas, rico em subtramas; utiliza dos mesmos elementos de X-Men: Primeira Classe quanto a fusão de fatos históricos com ficção: a fuga de Sentinel Prime de seu planeta seguida por sua queda na lua aqui é o verdadeiro objetivo da corrida espacial.
 
     Como clássica experiência 3D e fim de trilogia, Transformers: O Lado Oculto da Lua deve ser lembrado; imperdível por seus efeitos especiais incríveis e perfeitos. Show de ação e sem mais. De clima épico, TF3 é pra ser visto por olhos atentos. Puro fascínio tridimensional.
 
 
 
Crítica de Murillo Jaf